Com a diminuição das restrições, é normal não sentir muita coragem de voltar ao “novo normal”, ou mesmo não se sentir confortável com o retorno. É uma questão de adaptação e, nesse momento, pode-se não saber no que confiar. Você se sente confiante com a vacina, mas ao mesmo tempo, fica inseguro com o uso da máscara, de contrair a doença ou de repetir histórias tristes de parentes e amigos.
Você tem que entender que não está só no concreto, no científico. Isso é comum após tanto tempo em casa, pois às vezes parece que as paredes se fecham em volta, aquilo é tão intenso na cabeça, e vai fermentando tanto, que nos sentimos menores. O termo enclausurado tem muito a ver com isso, a gente deixa de viver na nossa casa e passa a viver numa prisão, porque deixa de ser uma opção e vira uma obrigação.
O difícil é respeitar o tempo próprio e a mistura de ansiar voltar à vida normal e o medo pós-pandemia. A gente é paradoxal, queremos uma coisa e agimos de outra forma. Lidar com isso faz parte, os conflitos fazem parte e dizem respeito a nós. A gente não tem que fazer sentido o tempo todo, isso raramente acontece.
Com a diminuição das restrições, é normal não sentir muita coragem de voltar ao “novo normal”, ou mesmo não se sentir confortável com o retorno. É uma questão de adaptação e, nesse momento, pode-se não saber no que confiar. Você se sente confiante com a vacina, mas ao mesmo tempo, fica inseguro com o uso da máscara, de contrair a doença ou de repetir histórias tristes de parentes e amigos.
Você tem que entender que não está só no concreto, no científico. Isso é comum após tanto tempo em casa, pois às vezes parece que as paredes se fecham em volta, aquilo é tão intenso na cabeça, e vai fermentando tanto, que nos sentimos menores. O termo enclausurado tem muito a ver com isso, a gente deixa de viver na nossa casa e passa a viver numa prisão, porque deixa de ser uma opção e vira uma obrigação.
O difícil é respeitar o tempo próprio e a mistura de ansiar voltar à vida normal e o medo pós-pandemia. A gente é paradoxal, queremos uma coisa e agimos de outra forma. Lidar com isso faz parte, os conflitos fazem parte e dizem respeito a nós. A gente não tem que fazer sentido o tempo todo, isso raramente acontece.